Quando pensamos em cavalos, imaginamos animais de grande porte, símbolos de beleza, força, imponência e liberdade. Os equinos estão presentes na vida dos homens há milhares de anos como meio de transporte, trabalho no campo, esportes e terapias.
Visualizamos sempre, em todas as atividades desenvolvidas em conjunto, a montaria. Não podemos pensar no cavalo somente montado ou como um instrumento de trabalho.
Nas atividades de equoterapia o cavalo, além de ser o principal terapeuta é um amigo importante do praticante. Estabelecem juntos, uma relação de empatia, confiança e respeito mútuo. O contato com o cavalo, desenvolve vários neurotransmissores e hormônios através do carinho, do toque, do olhar, do cheiro e da confiança. Essa amizade vai além da montaria que faz um trabalho motor.
O cavalo estabelece uma relação com o praticante, com seus familiares e com toda a equipe da equoterapia. Reconhece todos que os trazem agrados, cenouras, nas sessões. Afora isso, desenvolve um excelente trabalho motor com seu passo ajudando no equilíbrio, concentração, coordenação motora e muito mais.
Não existe uma raça ideal para a equoterapia, tudo depende do treinamento, morfologia, condições físicas e emocionais do animal.
Equoterapia vai muito além da montaria e não é só montaria.
